quarta-feira, 13 de julho de 2016

DIA MUNDIAL DO ROCK!!! História, significados e curiosidades


No dia 13 de julho de 1985, um dos maiores (senão o maior) shows de rock do planeta, chamado Live Aid, reuniu lendários artistas da história da pop music e do rock mundial. O objetivo do evento era a arrecadação de fundos para o combate à fome e à miséria na África.

Dois shows foram realizados simultaneamente, sendo um no lendário Wembley Stadium de Londres (Inglaterra) e outro no JFK Stadium, na Filadélfia (EUA).

Os shows traziam uma constelação de megastars, como Paul McCartney, The Who, Elton John, Boomtown Rats, Adam Ant, Ultravox, Elvis Costello, Black Sabbath, Run DMC, Sting, Brian Adams, U2, Dire Straits, David Bowie, The Pretenders, The Who, Santana, Madonna, Eric Clapton, Led Zeppelin, Duran Duran, Bob Dylan, Lionel Ritchie, Rolling Stones, Queen, The Cars, The Four Tops, Beach Boys, entre outros.

Peter Towshend (guitarrista do "The Who")

Estima-se que o evento foi assistido pela TV por mais de 2 bilhões de telespectadores em todo o planeta, em cerca de 140 países. Em 16 horas de show, o Live Aid conseguiu arrecadar cerca de 100 milhões de dólares, totalmente destinados ao povo faminto da África.

Desde então, o dia 13 de julho passou a ser conhecido como o Dia Mundial do Rock.

Origem da palavra e do ritmo musical "Rock and Roll"

A expressão, que literalmente significa "balançar e rolar", fazia parte da gíria dos negros americanos desde as primeiras décadas do século XX, para referir-se ao ato sexual. Assim, ela já aparecia em várias letras de blues e rhythm’n’blues como "Good Rockin’ Tonight" (1947), de Roy Brown - antes de ser adotada como nome do novo estilo musical, que surgiu nos anos 50, com Bill Halley e Elvis Presley, e consistia basicamente na fusão desses ritmos negros com a branquela música country. Esse batismo costuma ser atribuído ao disc-jóquei americano Alan Freed (1922-1965), cujo programa de rádio foi um dos principais responsáveis pela popularização da nova onda, altamente dançante, que logo contagiou toda a juventude do país e do mundo.

Na década de 60, o rótulo foi abreviado para "rock", para abranger as mudanças provocadas por artistas como Bob Dylan e Beatles, abrindo um leque de infinitas variações: rock psicodélico, rock progressivo, folk rock, hard rock, heavy metal etc etc. A partir daí, o termo "rock’n’roll" passou a significar exclusivamente o estilo original, característico da década de 50.

O Rock no Brasil

A primeira gravação do novo gênero musical no Brasil foi uma cover de "Rock Around the Clock", o hit de Bill Haley and His Comets que espalhou o rock’n’roll pelo planeta. A tal cover - intitulada "Ronda das Horas", mas com a letra original em inglês - foi gravada em outubro de 1955 por Nora Ney, especialista em sambas-canção.

Dois discos de 1957 disputam o título de primeiro rock totalmente composto no Brasil. Segundo o especialista Marcelo Fróes, em seu livro Jovem Guarda - Em Ritmo de Aventura (2000), a honra cabe a "Rock and Roll em Copacabana", de Miguel Gustavo, autor da marchinha "Pra Frente, Brasil", que embalou a seleção de futebol na Copa de 1970. "Rock and Roll em Copacabana" foi gravada por ninguém menos que Cauby Peixoto e lançada em maio de 57. Porém, no mesmo mês, a veterana pianista Carolina Cardoso de Menezes soltou seu "Brasil Rock". Até onde se sabe, a gravação de Cauby foi em janeiro e a de Carolina em março, mas é impossível precisar qual das canções foi composta primeiro.

O fato é que nenhuma dessas pessoas se especializou em rock, apenas tiveram incursões esporádicas pelo ritmo. Assim, os títulos de primeiro cantor e de primeiro grupo de rock do país cabem a Betinho e Seu Conjunto, que gravaram, em abril de 1957, "Enrolando o Rock", composto pelo líder da banda em parceria com Heitor Carillo. Alberto Borges de Barros, o Betinho, era filho de Josué de Barros, o descobridor de Carmen Miranda - e pode ser visto, com Seu Conjunto, interpretando "Enrolando o Rock" no filme Absolutamente Certo (1957), de Anselmo Duarte, um clássico da chanchada.

Raul Seixas, "o avô do rock nacional"

Depois disso, vieram os sucessos mirabolantes de "Os Mutantes" e do baiano Raul Seixas, que misturava o rock de Little Richard, Jerry Lewis e Elvis Presley com vários ritmos regionais e nacionais, como o baião, o samba e a musicalidade dos terreiros de umbanda. Para muitos, Raul é considerado "o avô do rock brazuca". Sua obra, fortemente marcada pelos tempos do regime militar, seria o start para o "boom" das bandas nacionais que viriam na década de 80, como "Os Paralamas do Sucesso", "Os Titãs", "Aborto Elétrico", "Ira!", "Barão Vermelho", "Legião Urbana", "Capital Inicial", "Biquíni Cavadão", "Nenhum de Nós", "Camisa de Vênus", entre muitos outros.

Renato Russo e Cazuza, ícones do rock brazuca

No Brasil, a idolatria de milhões de fãs (inclusive a deste vosso interlocutor, fiel leitor) às obras de Raul Seixas, Renato Russo e Cazuza os colocam no hall da fama do rock brazuca, sendo até hoje referências para as inúmeras bandas que surgiram nos anos 90 e nos atuais anos 2000, dentre as quais "Jota Quest", "Catedral", "O Rappa", "Mamonas Assassinas", "Os Raimundos", "Los Hermanos", etc.

VIDA LONGA AO ROCK'ROLL, EM TODAS AS SUAS VERTENTES!!!

Fonte: http://hugo-freitas.blogspot.com.br/2012/07/dia-mundial-do-rock-historia.html

terça-feira, 5 de julho de 2016

Ministério Publico prende 5 pessoas nos Municípios de Cantagalo, Virmond e Guarapuava.



O promotor de Cantagalo, Diogo de Araújo Lima com apoio do Choque da Polícia Militar, cumpriu cinco mandados de prisão no final da tarde desta segunda feira (04). Os mandatos foram cumpridos em Virmond, Cantagalo e Guarapuava, e são decorrentes da “Operação Cosa Nostra”, deflagrada em dezembro de 2015.


Os presos são Charles Mierzva, filho da prefeita Lenita Mierzva e atual secretário de Finanças do Município, Maikon Okonoski, Grazi Okonoski (esposa de Maicon), e o pai de Maicon. Um quinto homem, amigo da família, foi preso em Guarapuava.

OPERAÇÃO COSA NOSTRA

As prisões foram decorrentes da Operação Cosa Nostra, do Gaeco, deflagrada em dezembro de 2015, e que investigou a ligação da família Okonoski com um esquema criminoso. Segundo o Ministério Público, a família Okonoski estaria envolvida em crimes de peculato, fraude a licitação, corrupção, falsidade ideológica e documental, e organização criminosa. (LEIA MAIS AQUI SOBRE A OPERAÇÃO COSA NOSTRA)

Fonte: www.redesuldenoticias.com.br


sexta-feira, 1 de julho de 2016

Governo Richa confirma recuo em pagamento de reajuste ao funcionalismo; categorias falam em greve


O chefe da Casa Civil do governo Beto Richa (PSDB), Valdir Rossoni (PSDB), confirma que o Executivo não deve pagar nas datas previstas em lei os reajustes do funcionalismo paranaense. A reposição da inflação foi garantida em negociação para encerrar a greve de 2015 e foi colocada em lei pela Assembleia Legislativa. No entanto, a avaliação do governo agora é que não há recursos para cumprir o que foi acertado.
“A situação é a seguinte. As duas questões que nós temos com os servidores públicos não cabem no orçamento de 2017. Temos um passivo de progressões, avanços e promoções em várias categorias, que temos de pagar a partir de janeiro. Não tem alternativa. Não tem como pagar isso junto o aumento salarial”, disse Rossoni ao blog Caixa Zero, por telefone.
Rossoni diz que o governo está “discutindo como proceder, qual é a melhor alternativa”. “Há uma determinação do governo para encontrarmos uma solução para quitarmos esses compromissos”, diz o secretário, admitindo que não há como pagar tudo nas datas previstas. O cálculo do funcionalismo é de só para os professores a dívida de progressões, promoções e avanços passa de R$ 552 milhões.
Os sindicatos das categorias do funcionalismo já anunciaram que não pretendem deixar que o governo mude o que está previsto sem resistir. “A categoria está disposta a fazer a luta. Se for necessário, retomaremos a greve”, afirma Marlei Fernandes, coordenadora do Fórum dos Servidores. Os professores estão em estado de greve desde o ano passado, quando houve a maior paralisação da história do Paraná
Crise
Rossoni diz que a impossibilidade de quitar os pagamentos se deve à crise econômica do país. “Foi feito um acordo dentro de uma realidade em que se dizia que haveria um PIB crescendo 3%. E o PIB está encolhendo. E temos uma outra questão: não queremos o Paraná na situação dos outros estados. Vi o governador do Rio Grande do Sul anunciando como se fosse um grande feito ter pago o décimo terceiro do funcionalismo do ano passado”, diz ele.
Rossoni diz que a crítica de que o governo promete R$ 3 bilhões em investimento mas não paga os compromissos com o funcionalismo não é válida. “Os investimentos do governo são temporários. São de depósitos judiciais, venda da folha de pagamento. Agora, a questão salarial dos servidores, se implantar não tem como recuar. Se tivéssemos como vender a folha de pagamento todo ano, se tivesse depósitos judiciais todo ano seria muito mais fácil. Eu gostaria. Não é com prazer que estamos fazendo isso”, afirma.
Segundo chefe da Casa Civil, o governo do Paraná também está no limite da lei de responsabilidade fiscal. “E se sairmos deste limite, isso inviabiliza todos os empréstimos internacionais e recursos para investimentos. Não podemos correr esse risco de trazer prejuízos para o povo paranaense”, diz.
Rossoni diz discordar de deputados da base do governo que preveem uma nova “guerra” com o funcionalismo. “O servidor público que não está politizado vai entender. Os politizados têm que responder eles mesmos aos funcionários. Porque a Dilma prometeu PIB crescendo 3% e estamos com crescimento negativo. Agora, quem quer ter tranquilidade financeira, vai entender. Os servidores têm salários e décimo terceiro em dia e querem continuar assim. E tem que lembrar que o governador deu especialmente 85% de aumento aos professores em dois mandatos”, afirma.

Fonte: Gazeta do Povo