quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Candidato de Rio Bonito do Iguaçu é alvo de suspeitas de compra de votos

Em Rio Bonito do Iguaçu, na região centro-sul do Estado (370 km de Curitiba), a Justiça eleitoral vem recebendo denúncias de suposta irregularidade eleitoral, com abastecimento de veículos de forma gratuita, em um posto de gasolina no centro da cidade. O candidato a prefeito Ademir Fagundes “Gaúcho”, da Coligação “Mãos Limpas” (PHS) éo alvo das denúncias que foram registradas pelo aplicativo “Pardal” do TSE, sob os protocolos 201600830 e 201601067.
Na denúncia, foram anexadas imagens e filmagens da intensa movimentação de veículos com adesivos do candidato em um posto de gasolina, o que chamou atenção da coligação adversária, do candidato Rildo Safraider (PR), que denunciou uma suposta irregularidade eleitoral para o Ministério Público Eleitoral (MPE) e a Justiça Eleitoral da Comarca de Laranjeiras do Sul e aguarda decisão.
Segundo informações, o candidato Gaúcho é empresário, reside há 31 anos no município vizinho de Laranjeiras do Sul e tenta pela primeira vez se alçar a prefeito de Rio Bonito do Iguaçu.
O município é conhecido por ter os dois maiores assentamentos do MST na América Latina em extensão (Marcos Freire e Ireno Alves), localizado nas antigas terras da Fazenda Araupel, onde se concentra a maioria dos eleitores no município. Segundo a denúncia, os eleitores vão até o posto de gasolina abastecer seus veículos e sem cobrança de valores.

http://www.bemparana.com.br/tupan/justica-eleitoral-investiga-denuncia-de-crime-eleitoral-em-rio-bonito-do-iguacu/

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Quase 30% dos eleitores brasileiros não têm ensino fundamental completo


Brasília - Dos mais de 144 milhões de eleitores aptos a irem às urnas no próximo dia 2 de outubro para eleger vereadores e prefeitos, 41,1 milhões (28,5%) informaram à Justiça Eleitoral que não completaram o ensino fundamental, que compreende as séries do 1º ao 9º ano. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 27,39 milhões de eleitores (19%) completaram o ensino médio, enquanto 27,38 milhões disseram não ter concluído essa etapa.
GRAU DE INSTRUÇÃO
De acordo com o TSE, 15,4 milhões de eleitores (10,7%) leem e escrevem; 10,1 milhões (7%) terminaram o ensino fundamental; 9,5 milhões (6,6%) têm diploma de ensino superior e 5,9 milhões (4,1%) iniciaram, mas não concluíram o curso universitário. Do total de eleitores, 6,9 milhões disseram-se analfabetos e 90 mil não informaram o grau de instrução.
HOMENS E MULHERES
Do eleitorado apto a votar em outubro,75,2 milhões são mulheres (53,2%), 68,7 milhões (47,7%) são homens e 95,2 mil não informaram o sexo.
Do total do sexo feminino, 44 milhões têm idade entre 21 e 49 anos; 22,9 milhões, de 50 a 79 anos; 5,1 milhões, de 16 a 20 anos; e 2,2 milhões têm idade superior a 79 anos.
Entre os eleitores do sexo masculino, 41,2 milhões têm idade entre 21 e 49 anos; 19,9 milhões, 50 a 79 anos; 5,1 milhões estão na faixa etária entre 16 e 20; e 1,7 milhão têm mais de 79 anos de idade.
SEGUNDO TURNO
As eleições municipais deste ano serão realizadas em 5.568 cidades e, por isso, as estatísticas da Justiça Eleitoral não levam em conta o quantitativo de eleitores residentes no Distrito Federal e em Fernando de Noronha (PE). Nesses locais, não há pleitos para escolha de prefeitos e vereadores.
Do total de cidades onde haverá eleição, há a possibilidade de haver segundo turno em 92. Nas últimas eleições municipais, em 2012, 83 municípios tinham mais de 200 mil eleitores.
Pelas regras eleitorais, somente cidades com mais de 200 mil eleitores podem, eventualmente, ter segundo turno para escolha de prefeito e vice-prefeito. Neste ano, o segundo turno ocorrerá no dia 30 de outubro.
Das 26 capitais, apenas em Palmas não há possibilidade de segundo turno. São Paulo é o estado com maior número de municípios com mais de 200 mil eleitores, 28 ao todo. Em seguida, aparece o estado do Rio de Janeiro, com dez municípios; Minas Gerais, com oito; e Paraná e Rio Grande do Sul, com cinco cada um.
EVOLUÇÃO
Na comparação com o total de eleitores aptos a votar nas eleições municipais de 2012, o Brasil registrou crescimento de 3,96%, passando de 138,5 milhões para 144 milhões eleitores. O município paraense de Canaã dos Carajás teve o maior crescimento do país no número de eleitores, com evolução de 69%. Em 2012, eram 23.593 aptos a votar e esse número saltou para 39.832.
Segundo o TSE, na sequência aparece São Patrício (GO). No último pleito municipal, eram 1.878 eleitores e neste ano serão 2.927, crescimento de 56%. O terceiro maior aumento (51%) no número de eleitores foi registrado no município de Altamira do Maranhão. Em 2012, eram 7.808 e passou para 5.178, este ano. Em quarto lugar, ficou o município de Roteiro (AL), com um aumento de 43% no eleitorado, passando de 3.483 para 4.994. O crescimento na quantida de eleitores deve-se a novos pedidos de títulos ou solicitações de transferência de domicílio eleitoral.
BIOMETRIA

De acordo com o TSE, nas próximas eleições, 46,3 milhões de eleitores (32,1%) serão identificados antes de votar por meio da biometria. Esses fizeram o recadastramento eleitoral em que foi coletado, pela Justiça Eleitoral, a impressão digital. O processo de cadastramento biométrico está sendo feito de forma gradual pela Justiça Eleitoral em todo o país.

Agência Brasil.

sábado, 17 de setembro de 2016

Enquadrado na Lei Maria da Penha


A SOLICITANTE , SENHORA S. B. R. ENTROU EM CONTATO VIA 190, INFORMANDO QUE HAVIA SIDO AGREDIDA PELO SEU AMASIO , SENHOR J. M. R. 63 ANOS , A EQUIPE DESLOCOU AO ENDEREÇO CITADO , CONSTATANDO A AGRESSÃO ENCAMINHANDO A VITIMA AO PRONTO SOCORRO DO MUNICÍPIO .

 EFETUADO BUSCAS NO INTUITO DE LOCALIZAR A PESSOA DO AGRESSOR ,SENDO LOCALIZADO J. EM UM BAR NA REGIÃO CENTRAL DE MARQUINHO ONDE O MESMO FAZIA USO DE BEBIDA ALCOÓLICA.

DIANTE DOS FATOS FOI DADA VOZ DE PRISÃO AO SUSPEITO, SENDO NECESSÁRIO USO DE ALGEMAS CONFORME SUMULA VINCULANTE Nº 11 STF. E ENCAMINHADO AUTOR E VITIMA A 2ª SDP DE LARANJEIRAS DO SUL PARA PROVIDENCIAS.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Vereador é detido por assediar e agredir colega na Câmara


A vereadora Carla Pimentel (PSC) registrou um boletim de ocorrência na manhã desta quarta-feira (14) contra o colega de Câmara Municipal de Curitiba (CMC) Professor Galdino (PSDB). Ela afirma que foi assediada sexualmente e agredida por ele dentro de uma sala de reuniões anexa ao plenário da Casa. Mais quatro parlamentares presenciaram o episódio: Bruno Pessuti (PSD), Jhonny Stica (PDT), Rogério Campos (PSC) e Beto Moraes (PSDB). Já Hélio Wirbiski (PPS) chegou depois e viu parte do ocorrido.
O tucano foi levado dentro de um carro da Guarda Municipal ao 1º Distrito Policial da cidade, que fica a poucas quadras da CMC, e, perto das 12h foi encaminhado para a Delegacia da Mulher, onde todos os envolvidos prestaram depoimento. Galdino assinou um termo circunstanciado e foi liberado no meio da tarde. Uma audiência ficou marcada para 21 de outubro, às 14h, no Juizado Especial Criminal, também na capital paranaense.
"A gente estava ali na sala de reunião ao lado do plenário batendo um papo, normal, o vereador Galdino puxou do bolso dele uns santinhos da campanha. A vereadora Carla falou 'nossa, deixa eu ver e tal', ele deu um para ela. E de repente do nada pulou por cima da mesa, se jogou em cima dela, deitou por cima, se jogou com as duas mãos na altura do pescoço e veio descendo, apalpando o corpo dela rapidamente até chegar ao quadril. Uma cena horrível, ridícula e nojenta", contou Campos.
Pessuti disse que precisou intervir para evitar que algo pior acontecesse. "Tive a intenção de tirá-lo de cima dela. Ele ia cair em cima e ia fazer alguma coisa muito pior do que já estava fazendo, se é que é possível. Então nesse momento retirei ele de cima dela, fiquei segurando para que ela pudesse se restabelecer, afinal ele a empurrou em direção à porta e não tinha mais para onde ir. Quando a gente segurou, foi possível que ela saísse. Uma atitude lamentável, um crime", resumiu.
Em vídeo postado nas redes sociais, Carla falou que houve um abuso muito grave por parte do vereador. "A sensação é de injustiça e também de desamparo", relatou. O diretório municipal do PSDB, partido de Galdino, emitiu nota repudiando “não só a falta de decoro, mas principalmente as agressões físicas, especialmente contra mulheres”. A legenda destacou que abrirá um processo disciplinar para apurar os fatos e que, havendo confirmação, expulsará o “filiado infrator” de seus quadros.
A assessoria de imprensa de Galdino, por sua vez, atribuiu a situação a uma suposta armação política e informou que ele também registraria b.o., entretanto, por apropriação indevida do santinho. O próprio vereador conversou rapidamente com a imprensa na saída do 1° DP. "Armaram um circo para a gente. É retaliação política. Eles são meus adversários e inventaram esse grande circo. Estão desesperados porque não terão votos. Não aconteceu nada. Inclusive a vereadora roubou um santinho meu. Eu que sou a vítima".

Galdino já foi alvo de três processos no Conselho de Ética da Câmara, no mandato anterior, por racismo, assédio e quebra de decoro. Todos foram arquivados. Na atual Legislatura, ele ainda responde a um processo na Corregedoria da CMC contra uma jornalista da Casa, por assédio moral e ofensa.

Fonte: terra.com.br

Polícia prende quatro com crack em Marquinho


A equipe da polícia militar do município de Marquinho realizava patrulhamento na madrugada desta terça feira (13), pela BR 158, próximo ao trevo de acesso da cidade, quando foi avistado quatro cidadãos, três homens e uma mulher em atitude suspeita caminhando pela margem da rodovia, dada voz de abordagem um dos indivíduos dispensou um objeto no mato, efetuada a busca a equipe encontrou dois tabletes de 388 gramas de crack que havia sido dispensada.

Os mesmos relataram a PM que são moradores de Palmital e que o carro havia quebrado na BR. Diante dos fatos foi dada voz de prisão e os suspeitos foram encaminhados até a 2º SDP de Laranjeiras de Sul para providência.

Informações da Polícia Militar do Estado do Paraná
Quarto Comando Regional
16º Batalhão de Polícia Militar
2ª Companhia PM

Narcodenúncia ligue 181.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Finalmente, Cunha cassado


De repente, o Congresso Nacional voltou a ter legitimidade para julgar uma cassação. Foi assim que, no fim da noite de segunda-feira, pela avassaladora contagem de 450 votos a favor, dez contra e nove abstenções (incluindo as dos paranaenses Nelson Meurer e Alfredo Kaefer), o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, perdeu seu mandato após um desnecessariamente longo processo que durou 11 meses e envolveu todo tipo possível de chicanas e manobras regimentais, das quais seus aliados não abriram mão até o último minuto para adiar a queda do deputado, acusado de quebra de decoro parlamentar por ter mentido sobre suas contas no exterior – parece pouco, mas só até lembrarmos que a mentira foi seu recurso para esconder o resultado de supostos atos de corrupção pelos quais Cunha já era até réu no Supremo Tribunal Federal.
O agora ex-deputado tentou desviar a atenção dos reais motivos de sua cassação ao alegar que estava pagando o preço por ter autorizado o início do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, no fim do ano passado. De fato, Cunha foi peça-chave porque cabe ao presidente da Câmara a responsabilidade de receber e acolher denúncias por eventuais crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente da República. Mas é preciso lembrar que Cunha não foi o “cavaleiro solitário” do impeachment: 367 deputados aprovaram a abertura do processo, em abril deste ano; 55 senadores votaram pelo afastamento de Dilma, em maio; e, por fim, 60 senadores cassaram o mandato da presidente em agosto.
Apesar de seu papel no impeachment, Cunha não será aclamado por ninguém como “guerreiro do povo brasileiro”
 É possível dizer que, se o presidente da Câmara fosse outro, como o petista Arlindo Chinaglia (derrotado por Cunha em fevereiro de 2015), jamais teria havido impeachment? Certamente que sim. Mas, diante de uma peça bem fundamentada tecnicamente e que apresentou, do ponto de vista formal e burocrático, todos os requisitos necessários, o ato de 2 de dezembro de 2015, quando Cunha finalmente autorizou a abertura de processo, foi praticamente o cumprimento de uma obrigação.
Aliás, se algo pode ser dito de Cunha em relação ao impeachment, é o fato de o ex-presidente da Câmara ter manchado um processo legítimo ao submetê-lo a seus interesses pessoais. Enquanto era cortejado pelo próprio PT num “acordão” que salvaria a pele tanto de Dilma quanto de Cunha, o deputado rejeitou vários outros pedidos de impeachment, alguns dos quais muito bem elaborados, como a primeira denúncia formulada por Janaína Paschoal, Miguel Reale Júnior e Hélio Bicudo. Apenas quando ficou claro que o PT não o apoiaria na Comissão de Ética é que Cunha deixou de procrastinar e passou a fazer seu trabalho corretamente.
A submissão dos anseios do país à salvação do próprio pescoço era tão evidente que, já em outubro de 2015, a Gazeta do Povo afirmava que o melhor para o Brasil era que Cunha caísse antes de Dilma, até mesmo para afastar quaisquer dúvidas sobre a lisura de um eventual processo de impeachment, que ainda não havia começado à época. A permanência de Cunha à frente da Câmara permitiu inclusive que Dilma manipulasse a narrativa do impeachment com afirmações do tipo “não tenho contas na Suíça”, referência clara ao deputado, mas que escondia o fato de que a acusação contra a presidente era de natureza bem diversa.

Apesar de seu papel no impeachment, Cunha não será aclamado por ninguém como “guerreiro do povo brasileiro”, nem verá eventos de desagravo em sua homenagem. Aguarda-o a Justiça – provavelmente a Justiça Federal do Paraná, caso o Supremo remeta ao juiz Sergio Moro o processo de Cunha. Mas que ninguém se iluda: a corrupção no Congresso não acaba com sua queda, assim como o legado petista de depredação das instituições não acabou com a queda de Dilma. Ainda há muitas raposas no Legislativo, com até maior capacidade de sobrevivência e articulação que Eduardo Cunha. A limpeza está apenas no começo, e não pode parar agora.


  • quarta-feira, 7 de setembro de 2016

    Reflexões sobre a Independência do Brasil


    Sete de setembro. Feriado nacional. Dia da Independência do Brasil.
    Por todo o País se fazem presentes as comemorações.
    São desfiles militares, escolares, civis. Discursos, bandas, orquestras.
    Evoca-se 1822, em verso e prosa.
    Enaltece-se Dom Pedro I como o Libertador.
    Desde a sua audaciosa desobediência às determinações da Metrópole portuguesa, não regressando a Portugal, estava proclamada a Independência do Brasil.
    O Príncipe tinha suas noites povoadas de sonhos de amor à liberdade.
    Os patriotas já não pensavam noutra coisa que não fosse a organização política do Brasil.
    A imprensa da época concentrava as energias nacionais para a suprema afirmação da liberdade da Pátria.
    As pessoas viviam a expectativa. Todos os corações aguardavam.
    Então, no retorno da sua viagem a São Paulo, um correio leva ao conhecimento de Dom Pedro as novas imposições das cortes de Lisboa.
    Ali mesmo, nas margens do Ipiranga, ele deixa escapar o grito: "Independência ou Morte!"
    Consumou-se o fato e, logo, os versos do Hino da Independência eram cantados: "Já podeis da Pátria filhos, ver contente a Mãe gentil. Já raiou a liberdade, no horizonte do Brasil."
    São passados 194 anos da nossa Independência.
    Olhamos o nosso imenso País, um gigante geográfico e nos indagamos: "Somos realmente livres?"
    A verdadeira independência é moral.
    Quando assumirmos nosso papel de homens dignos, corretos, fiéis aos nobres ideais, seremos livres.
    Quando o estandarte da solidariedade e da tolerância se implantar em nossos corações, a nossa bandeira verde e amarela tremulará mais bela.
    Quando estendermos os braços para o bem da comunidade, as estrelas do Pano Pátrio brilharão com maior intensidade.
    Quando a ordem e a disciplina se instalarem nas ações de todos nós, o branco do Pavilhão Nacional terá alcançado o verdadeiro sentido: a paz.
    Para que o progresso real se instale, é necessário que as individualidades cresçam. A soma das conquistas pessoais resultará no crescimento coletivo.
    Hoje é um excelente dia para se propor a trabalhar pelo nosso Gigante.
    Dizem que está adormecido, mas só porque os seus filhos dormem. A Mãe gentil que nos recebe nesta etapa da vida no planeta merece-nos o esforço.
    Independência moral. Crescimento real. Vamos todos começar neste dia a lutar por tais objetivos?


    Redação do Momento Espírita, com base nos cap. 18 e 19 do livro Brasil, coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo Espírito Humberto de Campos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

    Parte dos candidatos do PT esconde estrela e abandona o vermelho


    Candidatos a prefeito pelo PT em parte do país têm trocado o tradicional vermelho por outras cores e escondido o principal símbolo do partido: a estrela.
    Adversários políticos dos petistas dizem que os candidatos têm adotado essa estratégia para descolar as imagens deles da sigla.
    Desgastado em razão do processo de impeachment de Dilma Rousseff e dos escândalos da Operação Lava Jato, o PT terá, nesta eleição, quase metade dos candidatos a prefeito em comparação com 2012: 992.
    Candidato do PT em São José dos Campos adota o amarelo e o azul (Foto: Reprodução)Candidato do PT em São José dos Campos adota o amarelo e o azul (Foto: Reprodução)
    Em São José dos Campos (SP), o prefeito e candidato à reeleição Carlinhos Almeida decidiu trocar o vermelho pelo azul e pelo amarelo (cores características do rival PSDB). Também aboliu a estrela; no lugar, há um coração.
    "Fui eleito por uma aliança de diferentes forças e nossa candidatura à reeleição também é fruto da união da várias visões em favor de São José. Assim como na eleição passada, nossas cores representam isso. Eu e o Dr. Macedo Bastos lideramos um grupo de dez partidos unidos sob a bandeira da cidade", afirma o candidato.
    Em 2012, campanha de Carlinhos Almeida tinha estrela e número em vermelho em destaque (Foto: Reprodução)Em 2012, campanha de Carlinhos Almeida tinha estrela e número em vermelho em destaque (Foto: Reprodução)
    Em Maceió, o candidato Paulão abusa do amarelo e do roxo na página da campanha no Facebook. A estrela não recebe destaque. Só o número 13 é que figura em vermelho. Trata-se de um visual bem diferente da página oficial do candidato, que é deputado federal, onde a estrela do PT ocupa o centro da foto, maior inclusive que a imagem dele.
    "Existe uma tendência na suavização das cores no material de campanha. É uma questão gráfica, que vem evoluindo com o passar do tempo. Mas não tem nada a ver com ruptura ou desvinculação com a imagem do partido. O candidato continua firme nos ideais petistas. Ele, inclusive, sempre que pode, faz questão de utilizar as cores do partido durante as convenções ou encontros partidários", afirma a assessoria de Paulão.
    Antes e depois: Paulão muda tons e diminui estrela (Foto: Reprodução)Antes e depois: Paulão muda tons e diminui estrela (Foto: Reprodução)
    Em Londrina (PR), a campanha do candidato Odarlone Orente também não destaca a estrela. Ela aparece acanhada antes do cargo que ele pretende ocupar, assim como em outras cidades, em que a estrela aparece quase imperceptível no nome dos candidatos.
    Candidato do PT em Londrina (Foto: Reprodução)Candidato do PT em Londrina (Foto: Reprodução)
    Procurado, Orente diz que o círculo em volta do número representa a “infinitude, a relação que não se rompe e a aliança que quer ter com a cidade”. “A estrela a gente vai continuar utilizando, ela está no material e continuará sendo utilizada. Até porque o candidato é do PT, não tem como fugir disso. Sou filiado desde 1999."
    Sobre as tonalidades usadas ao fundo (laranja e amarelo), diz que representa um novo “amanhecer”, que ele e sua equipe querem para a cidade.
    “A campanha buscou fugir do tradicional, é uma campanha jovem, por isso há algumas cores diferentes”, afirma ele, que ressalta, no entanto, que “em nenhum momento foi descaracterizado o partido”. “Não há como dissociar a minha figura do Partido dos Trabalhadores."
    Em Brusque, o candidato Gustavo Halfpap também não usa o vermelho nem sequer no número. A estrela também não aparece. “Nós fizemos assim porque são as cores da nossa cidade. Também temos uma coligação com outros partidos, o PV, o PTC. Foi uma decisão de comum acordo e orientada pela nossa equipe de marketing. São as cores da nossa cidade”, diz.
    Candidato de Brusque diz que utiliza 'cores da cidade' (Foto: Reprodução)Candidato de Brusque diz que utiliza 'cores da cidade' (Foto: Reprodução)
    Em São Paulo, o atual prefeito e candidato à reeleição Fernando Haddad divulgou a foto da campanha com uma estrela tímida dentro do 13 apenas. Mas outros materiais, como adesivos, apareceram depois com a estrela em destaque.
    Questionado na quinta (25) se o PT pediu que a estrela fosse ampliada, Haddad afirmou: "Não houve nada disso. A decisão é sempre minha". "Eu que tomo decisão sobre o layout da campanha." Perguntado por que resolveu colocá-la pequena dentro do número, disse: "Tomei [a decisão] porque quis. Achei que ficou bonito assim."
    Estrela aparece pequena dentro do 13 de Haddad (Foto: Reprodução)Estrela aparece pequena dentro do 13 de Haddad (Foto: Reprodução)
    Contraponto
    Essa não tem sido a tônica em todos os estados, no entanto. Em Fortaleza (CE), a candidata Luizianne Lins não só preserva a estrela, como utiliza várias delas. Também faz questão do vermelho-símbolo. Na propaganda gratuita da TV, aparece, inclusive, entrando em um Fusca vermelho com o vice.
    Fonte: http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2016/noticia/2016/08/parte-dos-candidatos-do-pt-esconde-estrela-e-abandona-o-vermelho.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1

    terça-feira, 6 de setembro de 2016

    quinta-feira, 1 de setembro de 2016

    Orçamento prevê salário mínimo de R$ 945,80 em 2017

    O salário mínimo para o ano que vem ficará em R$ 945,80, anunciou há pouco o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. O valor consta do projeto do Orçamento Geral da União de 2017, enviado pelo governo ao Congresso Nacional.
    A proposta foi entregue por Oliveira e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL). O texto foi enviado ao Congresso logo após a cerimônia de posse do presidente Michel Temer, no Senado.
    Os demais parâmetros para a economia no próximo ano, que haviam sido divulgados pela equipe econômica no último dia 17, foram mantidos. A estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 4,8% para 2017.
    A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos em um país) ficou em 1,6%. O projeto prevê taxa de câmbio média de R$ 3,40 no dólar para o próximo ano, contra R$ 3,50 em 2015, e de taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada de 12,1% ao ano em 2017, contra 14% neste ano. 

     Agência Brasil.