Os agentes socioeducativos do Paraná iniciaram, neste sábado
(28), uma greve por tempo indeterminado. Os profissionais atuam
em 18 unidades de reeducação de crianças e adolescentes, em todo o estado.
Apesar da paralisação, por se tratar de serviço considerado essencial, a
categoria pretende manter 30% dos servidores trabalhando.
O indicativo de greve havia sido aprovado no início da semana. Em um artigo,
o presidente do Sindicato dos Servidores da Socioeducação do Paraná
(Sindsec-PR) Mário César Monteiro explica os
motivos da paralisação. “Depois de um ano e meio de negociações e repetidas
reuniões o estado insiste em apenas fazer promessas, com ações de protelar e de
não atender efetivamente as necessidades da categoria de forma clara imediata”,
afirma no texto publicado no site da instituição.
A categoria apresenta uma extensa pauta de reivindicações, entre as quais se
destacam o reajuste de 14,79% das gratificações, seguro de vida, vales
alimentação e transporte, e concurso público para reposição do quadro funcional.
A categoria também pede a implantação de medidas que garantam a saúde e a
segurança dos agentes socioeducativos.
Em nota, a Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento
Social – responsável pelo Sistema Socioeducativo do Paraná – informou
que “está tomando todas as providências cabíveis para garantir a integridade
física dos adolescentes atendidos”. O comunicado acrescenta que a Secretaria
“tem mantido aberto o canal de diálogo com seus servidores”.
No fim da tarde, a assessoria de imprensa do governo do estado informou que,
apesar da paralisação, todas as unidades do estado estavam funcionando e não
havia impactos, porque os agentes trabalham em regime de plantão.
Via Gazeta do Povo
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