Participantes: Amauri Antonio Fontana, Édina Arana Vargas, Eli Javorski Verneck, Paulo Adriano Locatelli, Simone Maria Gonsiorkiewicz Esteche,Terezinha Cieslaki.
Quando pensamos na organização do trabalho pedagógico, logo englobamos alunos, professores, funcionários da educação, pais, instâncias colegiadas e comunidade em geral, pois entendemos que todos possuem um papel fundamental para que realmente ocorra uma educação de qualidade.
A escola pública está cada vez mais ganhando valorização na sociedade, no entanto ainda é preciso ser a prioridade de todas as gestões públicas, para assim se concretizar o verdadeiro direito do aluno de aprender, visto que ele é o centro de todas as discussões acerca da educação. Mas é claro que sem o comprometimento de todos os segmentos da sociedade e principalmente da família e dos profissionais da educação, também não alcançaremos melhores resultados. Os processos avaliativos também precisam ser revistos e aprimorados, não visando apenas números-estatísticos, mas a qualidade de ensino.
Percebemos que a maioria dos jovens que cursam o ensino médio não consegue ver perspectivas de um futuro profissional e promissor, visto que nossa escola está localizada em um município do interior do Paraná e distante das cidades pólos, assim muitos não continuam seus estudos, para a nossa realidade uma educação profissional e técnica poderia ser a chance de muitos desses jovens ingressarem no mercado de trabalho, desenvolvendo a própria região.
Quanto à educação profissional e inclusiva, vemos que um dos maiores desafios é a efetivação do direito de aprender, professores sentem-se incapazes e frustrados por não saberem como trabalhar com alunos especiais. Assim é urgente a formação de profissionais que atuem nas escolas, para sair da teoria e a prática acontecer.
Como já citado, sabemos que sem participação de todos a qualidade de ensino não será alcançado, portanto por meio das instâncias colegiadas fazer com que os membros representantes da comunidade tenham mais participação nas decisões pedagógicas, refletindo o que a comunidade pensa e pode fazer pela educação de seu município, compreendendo a importância da sua contribuição, rompendo a visão de que somente a escola e seus profissionais são responsáveis pela educação.
Somente partir para a prática sem refletir, dialogar, planejar, aprimorar, não será o suficiente, é necessário para garantir o compromisso com a valorização de a escola pública ter o momento de repensar o que queremos, o que já alcançamos e o que ainda precisamos melhorar.
Reconhecemos que muitos foram os avanços da educação paranaense, mas é claro que sabemos que ainda temos muitos problemas e desafios para serem superados por meio de novas propostas e projetos, mantendo o que esta dando certo e aperfeiçoando o que é preciso.
Devemos sempre nos orgulhar do que somos e fazemos, acreditando que nossa escola, nossos alunos poderão ser os melhores, alcançando tudo o que sonhamos.
O Blogueiro
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