O destino final do lixo e um dos grandes problemas e preocupações de muitas cidades, ou melhor de todas as cidades, e do campo também.
Atualmente vivemos a realidade da corrida desenfreada, a falta de tempo para tudo, forçadamente partimos para a praticidade do descartável. Embora muitas vezes não queiramos, comprar produtos em determinadas embalagens ( plásticas/alumínio), somos obrigados a comprar, pois, não encontramos produtos ecologicamente embalados, e com isso consequentemente encarece o preço dos produtos.Claro, são embalagens bonitas, práticas, mas em algum momento serão descartadas. E para onde vão? O final não é a sacola de lixo (as vezes selecionado) que jogamos na rua para que o lixeiro recolha. Esse lixo tem um caminho enorme pela frente que nós muitas vezes ignoramos, pois, não estão as nossas vistas e ilusoriamente achamos que já fizemos a nossa parte.
Se prestarmos um pouco de atenção aos noticiários,vemos que são graves os problemas que todas as cidades tem com o acumulo de lixo, embora algumas estão tentando fazer uma coleta e destino certo para o lixo, mas a produção do mesmo é muito elevado .
Outra questão a ser analisa, as industrias induzem ao consumism , mas não dão suporte ao consumidor. Vejamos a industria de eletrônicos para onde vão os descartes? Que não são poucos, pois a cada dia aparecem novidades mais atrativas...
Quanto ao lixo de Marquinho, não cabe culparmos apenas as administrações publicas, que compõem algumas peças do dominó. Aqui entra uma pergunta: O que você faz com o papel de bala/chiclete? A latinha de cerveja, refrigerante? O pacote de salgadinho? Algumas folhas de papel? Com certeza é a rua. Como todos sabemos não há lixeiros públicos. Mas se tivesse será que teríamos o habito de por no lixo? Ou esses lixeiros só seriam usados por vândalos para serem destruídos, assim como muitos outros patrimônios públicos.
Uma curiosidade, em outros países desenvolvidos culturalmente existem lixos nas ruas a cada poucos metros, aqui no Brasil em muitos lugares precisamos andar muito para encontrarmos um lixeiro. Isso desmotiva as pessoas a segurar em o lixo na mão ate encontrar um lixeiro. Mas o pior ainda é quando tem lixeiro e as pessoas ignoram e jogam no chão próximo ao lixeiro. Nesses casos não são problemas de administração publica seja ela qual for, é cultura, educação, senso, responsabilidade, que cada cidadão deveria ter.
Os problemas com a questão do lixo existem sim, aqui em Marquinho, a cidade cresceu, houve alteraçoes econômicas e culturais, destacou-se e o volume do lixo também, cidade não esta preparada para lidar com isso. Obviamente que o trator coletor e pequeno para suprir as necessidades, outros veículos seriam fundamentais, mas uma coisa certa deve ser dita: com todos essas questões não raro essa equipe passar pelas comunidades do interior fazendo a coleta do lixo. Outra coisa que não pode ser esquecida,em tempos atrás era comum andarmos pela cidade tropeçando nas sacolas de lixo rasgadas que os cães durante a noite viravam os lixeiros espalhando tudo e o resto não precisa dizer. Hoje com toda a precariedade citada, a equipe coletora do lixo passa todos os dias, não existe mais lixo acumulado em frente as nossas casas.
Agora com a questão da segurança dos trabalhadores, é um problema a ser discutido e encontrar caminhos para solucionar. Pois toda e qualquer função desenvolvida é um trabalho, este e o trabalhador são importantes e devem ser respeitados.
Para finalizar, vemos que o mundo deu um grande salto evolutivo em vários aspectos, científicos, tecnológicos entre outros, mas parece que regrediu na questão dos pequenos detalhes( AÇÕES) que fazem a diferença. Não da pra ficar lamentando as catástrofes naturais. A natureza só responde pelo modo que é tratada. E todos nós de qualquer lugar do mundo somos responsáveis pelo lixo que produzimos e a partir dai contamos com a responsabilidade e bom senso dos administradores públicos para o destino final do lixo. Pense nisso!
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