quinta-feira, 16 de junho de 2011

Minha Casa 2 foca mais pobres e nova classe média

Na solenidade de lançamento da segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida, a presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que o plano contribuiu para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. "Nosso País avançou e de forma rápida nos últimos tempos", disse a presidente. Ela destacou o papel do programa de construção de moradias populares, que tem como foco atender as classes mais pobres e a nova classe média. "Esse programa mostra que o País, o nosso País, avançou, e avançou rápido nos últimos tempos", disse.
Segundo Dilma, o programa constrói as condições para que as pessoas cheguem ao sonho da casa própria. Ela ressaltou que é papel do governo assegurar que haja "não só a roda do crescimento econômico", mas também da melhoria das condições de vida. Para isso, a "casa própria é fundamental", afirmou.
A presidente lembrou que o programa foi concebido em meio a uma das maiores crises econômicas do mundo e, ainda assim, em um cenário de desaceleração da economia, propiciou a geração de empregos. De acordo com a presidente, o compromisso do governo é controlar a inflação, garantir a estabilidade econômica, mas ao mesmo tempo garantir melhores condições de vida e empregos a todos. "Ele (o programa) faz parte desse compromisso do governo, que ao mesmo tempo que controla a inflação, que garante que haja uma política fiscal extremamente robusta e que, portanto, nós também mantemos nosso compromisso com a estabilidade, ele também faz parte do processo de garantir e assegurar de que nós não vamos parar. De que vamos garantir as melhores condições de vida e oportunidades e empregos para todos", disse.
Dilma afirmou que no passado era considerado um crime "dar subsídios" do governo à população. Ela observou, no entanto, que se concedidos de forma correta, os subsídios são eficientes. "Não criam bolhas, não criam ilusões e fazem mexer a roda social do País, assegurando mobilidade e que as pessoas possam subir na vida. É um anseio justo", concluiu.
Segundo ela, "é obrigação do governo" assegurar assistência à população quando ainda existe uma grande desigualdade no País, como a falta de moradias. Segundo Dilma, sem o programa de construção de moradias populares, uma família com renda de até R$ 1,6 mil jamais conseguiria comprar uma casa que custasse cerca de R$ 50 mil. Sem esse programa, "o que vimos foi o crescimento do déficit habitacional", criticou a presidente.
Mais 600 mil casas
Dilma prometeu ampliar a meta do Minha Casa, Minha Vida de dois milhões de moradias até 2014 para 2,6 milhões, caso o programa avance no ritmo esperado ao longo do próximo ano. "Se daqui a um ano (o programa) estiver no ritmo adequado, vamos ampliar os recursos e fazer mais 600 mil casas", afirmou a presidente.
Ela destacou que além da Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil participará do programa atendendo as classes de menor renda. Na primeira fase do Minha Casa, Minha Vida, o BB atendia somente as maiores faixas.
Dilma ressaltou que nesta segunda etapa, 60% do programa vai beneficiar as famílias com renda de até R$ 1,6 mil. Ela destacou a melhoria na qualidade das moradias - que serão entregues com piso de cerâmica e cobertura de azulejos - e contarão, ainda, com aquecimento térmico solar.
Outra novidade do programa apontadas pela presidente foi a inclusão das moradias rurais, conforme reivindicação dos movimentos sociais. Ela lembrou que para atender essa demanda, a Caixa criou uma Superintendência da Habitação Rural. Por fim, a presidente ressaltou que o Minha Casa, Minha Vida tem compromisso com as mulheres: na segunda fase, não será mais exigida a assinatura do marido na celebração do contrato de aquisição das moradias.

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